Milho abre último dia da semana recuando nas bolsas

Proximidade da colheita no Brasil e chuvas para lavouras nos EUA pressionaram as cotações.

A sexta-feira (21) começa como os preços futuros do milho recuando na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,28% e 1,99% por volta das 09h14 (horário de Brasília).

O vencimento julho/21 era cotado à R$ 95,41 com perda de 1,95%, o setembro/21 valia R$ 94,42 com baixa 1,75%, o novembro/21 era negociado por R$ 95,02 com desvalorização de 1,99% e o janeiro/22 tinha valor de R$ 98,02 com queda de 0,28%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a Bolsa Brasileira segue acomodada, uma vez que teremos colheita de milho a partir do dia 10 de junho.

“Com relação à safrinha, tem perdas sim. O Paraná foi o mais afetado e deve ter perdido 5 milhões de toneladas, em nível Brasil o potencial era de 90 milhões de toneladas e hoje se fala de 75 à 85 milhões, no mínimo se perdeu 10 milhões de toneladas. Mesmo assim o mercado brasileiro segue o mercado internacional com a demanda muito aquecida”, pontua.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) também abriu o último dia da semana caindo para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 5,75 e 7,00 pontos por volta das 09h02 (horário de Brasília).

O vencimento julho/21 era cotado à US$ 6,57 com desvalorização de 7,00 pontos, o setembro/21 valia US$ 5,72 com baixa de 6,25 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 5,46 com queda de 5,75 pontos e o março/22 tinha valor de US$ 5,52 com perda de 5,75 pontos.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os grãos despencaram no comércio da madrugada com as chuvas em partes dos Estados Unidos.

Os dados do Serviço Meteorológico Nacional mostram que até seis vezes a quantidade normal de chuva caiu em grande parte do Kansas, Oklahoma e Texas, grande parte do centro de Missouri e uma grande parte de Illinois na semana passada.

Além disso, o Monitor de Secas dos EUA, divulgado ontem, mostra pouco estresse pela seca em grande parte de Nebraska, Kansas e Oklahoma, embora Dakota do Norte permaneça extremamente seca.

Enquanto isso, a safra de milho norte-americana estava 80% plantada no início da semana, acima da média de 68%. Cerca de 41% surgiram, acima dos 35% normais, disse o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

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