Milho sobe na B3 e analista vê oportunidade para janeiro/24

Ontem, a quarta-feira (14) chegou ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações positivas na Bolsa Brasileira (B3) após um pregão de alta volatilidade e altos e baixos para as cotações. As principais posições flutuaram na faixa entre R$ 53,55 e R$ 62,80.

O vencimento julho/23 foi cotado à R$ 53,55 com valorização de 0,60%, o setembro/23 valeu R$ 57,75 com alta de 0,42%, o novembro/23 foi negociado por R$ 60,39 com elevação de 0,57% e o janeiro/24 teve valor de R$ 62,80 com ganho de 0,56%.

O analista da Agrinvest, Marcos Araújo, destaca a diferença entre as cotações dos contratos julho/23 e janeiro/24. Na perspectiva dele, essa diferença de valores cobre os custos de armazenagem que o produtor terá no período.

“Pra quem está capitalizado e tem condição de armazenagem, vende o milho janeiro/24 e faz operação custo de carrego”, afirma Araújo.

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho não se movimentou muito neste meio de semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não encontrou nenhuma valorização e percebeu desvalorizações apenas nas praças de Castro/PR e Sorriso/MT.

A consultoria Agrinvest relata que, o milho brasileiro continua muito competitivo em relação aos demais players exportadores, mas por outro lado, essa competitividade internacional se traduz em preços baixos para o milho no interior, o que está levando as margens do milho a ficarem negativas em algumas regiões, considerando a forte queda dos últimos meses.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou as atividades desta quarta-feira com movimentações negativas para os preços internacionais do milho futuro.

O vencimento julho/23 foi cotado à US$ 6,07 com desvalorização de 4,75 pontos, o setembro/23 valeu US$ 5,45 com baixa de 1,00 pontos, o dezembro/23 foi negociado por US$ 5,49 com queda de 2,00 pontos e o março/24 teve valor de US$ 5,58 com perda de 2,00 pontos.

Esses índices representaram baixas, com relação ao fechamento da última terça-feira (13), de 0,82% para o julho/23, de 0,18% para o setembro/23, de 0,36% para o dezembro/23 e de 0,36% para o março/24.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os traders tentaram equilibrar as últimas previsões do tempo com os padrões de demanda problemáticos, mas a fraqueza em um amplo conjunto de outras commodities contribuiu para a pressão descendente de hoje.

“As altas podem apontar para solos secos em todo o meio-oeste e o discurso contínuo da Rússia ameaçando se retirar da iniciativa de grãos da Ucrânia, mas o fato é que o mercado não se importa agora. Tudo o que ele vê é uma demanda de exportação desanimadora e perspectivas de melhora do clima à medida que avançamos no verão. A percepção é realidade, e o mercado precisa ver a prova do contrário”, disse Arlan Suderman, economista-chefe de commodities da StoneX, em nota repercutida pelo site Successful Farming.

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