A semana começa com preços em alta para a soja na Bolsa de Chicago. Por volta de 7h35 (horário de Brasília) desta segunda-feira (5), os futuros da oleginosa subiam entre 12,75 e 16,75 pontos, com as posições mais distantes registrando os ganhos mais expressivos. Assim, o maio tinha US$ 14,14 e o setembro, US$ 13,13 por bushel.
As cotações reagem às projeções de que a área cultivada com soja nos EUA seja menor do que o esperado – de acordo com as últimas projeções do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportadas na semana passada – e os traders monitoram, cada vez mais de perto, o clima norte-americano para o início do plantio.
Paralelamente, permanece a atenção sobre a demanda chinesa – mais calma agora – e à chegada mais efetiva da safra sul-americana ao mercado. O mercado também acompanha o andamento das demais commodities, como a alta do milho e do trigo na CBOT e o recuo das softs e do petróleo na Bolsa de Nova York. O WTI perdia 1,7%, levando o barril a US$ 60,40.
MERCADO BRASILEIRO
No Brasil, permanece a atenção sobre o dólar, que tem estado bastante volátil, e na direção que tomarão os preços na Bolsa de Chicago.
“O ambiente deve ser de calmaria nos próximos dias e ainda favorável para algumas trocas por insumos para a nova safra que deve crescer para casa dos 40 milhões de hectares”, afirma Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting.