As cotações terminaram o dia com altas de 5 a 8,75 pontos nas posições mais negociadas, com o maio sendo cotado a US$ 14,18 e o setembro, US$ 13,03 por bushel.
E o mercado se mantém sustentado, ainda como explica Gutierrez, diante do atual cenário de oferta e demanda muito ajustado e a da demanda chinesa, apeasar de algumas incertezas, que se mantém forte.
MERCADO BRASILEIRO
No Brasil, os novos negócios, apesar de ainda pontuais, começam a ser retomados, tanto na exportação, quanto internamente, para as safras nova e velha. E um dos indicativos desse movimento é a movimentação dos prêmios, que começam se recuperar no Brasil, deixando para trás aquelas posições negativas.
“Abril e março são muito parecidos em termos de preços no Brasil, salvo questões regionais de oferta e demanda. E os fatores estão apontando para uma sustentação dos preços, que seguem muito bons para os produtores e, com mais segurança, eles voltam a avançar nas vendas”, explica o analista da Safras.
Da safra 2020/21 já são cerca de 70% comercializados, enquanto da safra 2021/22 o índice chega a 14%, o que é bastante para o período considerando a próxima temporada pois nunca o produtor começou a vender tão antecipadamente como para esta safra.
“Para a safra nova estamos com Chicago mais baixo, mas os preços não estão ruins (no Brasil). Mas esse é o primeiro hedge do produtor e se trouxer segurança, acho sim importante vender um pouco da safra nova, se está fechando custos, o câmbio está favorável”, completa.