Nesta quarta-feira (5), novas altas são registradas pelos preços da soja negociados na Bolsa de Chicago. Por volta de 7h40 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 8,75 e 12,75 pontos nos principais contratos, levando o julho a US$ 15,52 e o novembro a US$ 13,73 por bushel.
O mercado continua a refletir pouca oferta global, principalmente com os baixos estoques norte-americanos, além das condições de clima nos EUA, que ainda sinalizam alguma preocupação aos produtores em função do frio, mas sem retardar o ritmo do plantio. No caso da soja, o ritmo dos trabalhos de campo é recorde.
“São os altistas estão querendo cravar novos recordes, com as incertezas climáticas e a forte demanda contribuindo para alimentar esse sentimento”, afirma Steve Cachia, consultor da Cerealpar e da TradeHelp. “Na segunda-feira (3),
vimos o óleo de soja em Chicago quebrar recorde de preço de todos os tempos e, nesta terça (4), a soja e milho também deram sinais que buscam objetivos mais altos”, complementa.
Dessa forma, o mercado também não desvia sua atenção do posicionamento dos fundos investidores, que seguem carregando uma posição grande e importante entre as commodities agrícolas, principalmente no milho.