Os dois casos mais recentes de IAAP, ambos registrados no Centro-Oeste do País – um em ave silvestre, no Distrito Federal; outro em criação de subsistência no município de Campinápolis, Mato Grosso – confirmam a interiorização crescente do vírus. Cuja origem pode estar nas rotas migratórias vindas do Hemisfério Norte, onde se concentra o maior número de registros da IAAP.
Nesse sentido talvez seja útil – não só para os órgãos oficiais de saúde animal, mas também para criadores em geral – uma visita ao “Relatório de Rotas e Áreas de Concentração de Aves Migratórias no Brasil”, editado pelo ICMBIO.
Este link conduz à 3ª edição do Relatório, publicada em 2019. É provável, porém, que haja edição mais recente.
De toda forma, mesmo a edição de cinco anos atrás aponta detalhadamente, estado por estado (e até o Distrito Federal) onde se encontram as áreas de concentração de aves migratórias e que, com certeza, merecem máxima atenção neste instante.