Preço dos alimentos: governo descarta medidas como tabelamento e aposta no diálogo

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou na última sexta-feira (24) que o governo não adotará medidas heterodoxas para controlar os preços dos alimentos no país. “Reafirmo taxativamente: não haverá congelamento de preços, tabelamento, fiscalização, nem ‘fiscal do Lula’ em supermercados ou feiras”, declarou após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outros ministros.

Costa garantiu que não foram discutidas propostas como a criação de uma rede estatal de alimentos ou subsídios. A reunião, que contou com os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro; do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira; e da Fazenda, Fernando Haddad, buscou alinhar estratégias para enfrentar a alta nos preços dos alimentos.

De acordo com Costa, o governo priorizará o diálogo com produtores, supermercados e frigoríficos para buscar soluções que reduzam os custos. “Queremos estabelecer uma ponte com o mercado, que é onde os preços se realizam”, afirmou.

Plano Safra e estímulo à produção

O ministro Carlos Fávaro destacou que o presidente Lula determinou ajustes no Plano Safra para estimular a produção de alimentos, com foco nos itens da cesta básica. Ele também reforçou a expectativa de um clima mais favorável em 2025, diferente do cenário climático adverso de 2024, que impactou a produção, especialmente no Rio Grande do Sul.

Rui Costa disse ainda que a expectativa do governo é positiva para produção de alimentos em 2025, em meio à esperada supersafra no ano, que deve colaborar na redução dos preços dos alimentos. A safra em geral, segundo ele, deve crescer 8,2%, e o arroz, 13%.

“(Será) Diferente do que aconteceu em 2024, quando foi ano extremamente severo do ponto de vista climático, regiões fortemente produtoras de alimentos, a exemplo do Rio Grande do Sul, sofreu muito”, disse ele, em referência à seca e às fortes chuvas que acometeram o Estado no ano passado

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou que o governo pretende aumentar a produtividade de pequenos e médios produtores, incentivando a produção de alimentos essenciais. “Queremos focar em itens que compõem a cesta básica e ampliar a oferta desses produtos para o mercado interno”, completou.

O governo aposta em um cenário otimista para 2025, confiando na combinação de incentivos à produção e condições climáticas favoráveis para reduzir os preços e assegurar o abastecimento da população.

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