O censo efetuado pelo IBGE como parte da Pesquisa Pecuária Municipal apontou que em 31 de dezembro de 2023 o plantel brasileiro de galináceos ultrapassava ligeiramente a marca de 1,577 bilhão de cabeças, sendo que 16,7% do total estavam representados por galinhas (poedeiras comerciais e matrizes), o que leva a depreender que os 83,3% restantes corresponderam a frangos em criação naquela data.
A tabela abaixo assume esse princípio. E mostra que dos pouco mais de 1,3 bilhão de frangos então levantados, mais da metade (53%) estavam alojados na Região Sul, índice muito próximo do apontado por outros levantamentos.
O único senão dos dados relativos ao frango é que eles se referem a, somente, um dos cinco ou seis ciclos de criação possíveis no decorrer de cada exercício. Ou seja: referem-se, única e exclusivamente, às aves existentes na data do censo (31 de dezembro) e, assim, até a variação anual no plantel acaba sendo uma informação relativa.
Não é o que acontece com as galinhas que, normalmente, têm mais de um ano de vida. Assim, o incremento anual próximo de 2,5% no plantel é mais plausível. O que se observa, no entanto, é que embora o Sudeste continue detendo o maior plantel de galinhas (35% do total), o incremento anual na Região foi mínimo (0,07%), contrastando com o aumento no Centro-Oeste, de praticamente 6% no ano.