Analistas e consultores internacionais explicam que o suporte aos preços dos grãos na CBOT vai além de seus próprios fundamentos e que passam também por ganhos de outras commodities.”Se os preços do petróleo continuarem subindo é favorável para o complexo de grãos”, diz à Reuters Internacional o agroeconomista Phin Ziebell.
Perto de 14h45 (horário de Brasília), as cotações do WTI subiam mais de 2% na Bolsa de Nova York, com o barril superando os US$ 63,00.
O frio intenso nos Estados Unidos também é uma preocupação para o mercado futuro norte-americano. O plantio do cereal já começa no próximo mês em algumas regiões do país e precisa de condições climáticas melhores para que os trabalhos de campo sejam, de fato, efetivados.
“Em outros anos já estaria esquentando e os produtores preparando o solo. Mas, no momento tudo congelado”, diz Vlamir Brandalizze.
Paralelamente, atenção à conclusão da safra argentina – que volta a sofrer com problemas de clima – e a demanda forte da China. Na volta do feriado do Ano Novo Lunar, o país asiático voltou faminto por grãos e as condições também servem de combustível aos preços.