Nesta quinta-feira tanto a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgaram suas estimativas sobre o potencial de produção da safra brasileira de soja 2021/22. Enquanto o IBGE estimou a safra em 135,2 milhões de toneladas, a Conab prevê 142,01 milhões de toneladas.
Na última terça-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) já havia estimado a mesma safra em 144,0 milhões de toneladas. “O mercado já havia precificado os números do USDA em outubro, que foram mantidos em novembro. Estes números ainda não influenciaram significativamente as cotações de Chicago. No entanto, se o IBGE estiver certo, fará os preços subirem muito”, apontam os analistas de mercado da TF.
“Houve um aumento de 5,4 MT nas exportações do grão e, mesmo assim, os estoques finais foram elevados em 1,92 MT, o que é significativo. Com o aumento nos estoques finais, tanto para o grão quanto para os subprodutos, a tendência dos preços é de leve queda em 2022, se a Conab estiver certa. Se o USDA estiver certo, esta queda poderá ser mais acentuada ainda. O mesmo se diga dos produtos, cujos estoques finais foram elevados pela Conab”, conclui a Consultoria.