A abertura de negócios na semana em que o consumidor se encontra completamente restabelecido em sua capacidade aquisitiva não mostrou maior movimentação e a proximidade do feriado religioso tende a trazer certo obstáculo para os fechamentos.
Mesmo assim, qualquer demanda adicional pode favorecer a possibilidade de reajustes aos avicultores que continuam apontando disponibilidades ajustadas de ovos na base de produção.
Outro ponto favorável nessa semana é que no último dia útil (sexta-feira da segunda semana de outubro) se comemora o Dia Mundial do Ovo, momento apropriado para se exaltar e valorizar as enormes vantagens no consumo mundial do produto.
No Brasil, a ABPA juntamente com o Instituto Ovos Brasil, desenvolveu ações para que essa comemoração se estendesse por toda a semana com a participação de empresas que atuam nesse segmento e contando com a participação dos diversos meios de comunicação na divulgação de informações. Essas ações e esclarecimentos sobre a proteína derrubaram mitos existentes e alavancaram enormemente o consumo de ovos.
Acompanhamento realizado pelo Ovosite tendo como base dados colhidos no mercado e, também, divulgados pela ABPA, mostram que o consumo passou de 61 ovos em 1970 para apenas 94 ovos em 2000. A partir de então, com um trabalho intenso realizado pela ABPA em meados dos anos 2000 que culminou com a criação do Instituto Ovos Brasil os ovos enfim, ganharam espaço cada vez maior na mesa da população.
Assim, em 2010 o consumo atingiu 148 ovos por habitante e ascendeu para 251 unidades em 2020. E, segundo estimativa da ABPA pode atingir até 262 ovos no decorrer de 2022. Efeito, sobretudo, dos enormes benefícios que o produto contém, das suas mais diversas formas de utilização e, também, do preço favorável em comparação com outras proteínas de maior valor.