Doença típica (ou com maior incidência) no Inverno, a Influenza Aviária (IA) já faz vítimas: mal iniciado o Outono no Hemisfério Norte surgem os primeiros relatos do problema no continente europeu.
Na França – cita a agência Reuters – há um ressurgimento de novos casos. Isto depois de o país ter enfrentado, no início de 2022, a pior onda de Influenza Aviária de todos os tempos.
A mesma agência de notícias revela que as autoridades sanitárias holandesas se preparam para sacrificar, sanitariamente, mais de 200 mil frangos criados em uma granja da cidade de Emmen, após a constatação de presença de cepa altamente infecciosa da IA. Só neste mês, foram detectados na Holanda 12 diferentes focos da doença.
Do lado de cá do Atlântico, na América do Norte, o Canadá começa a adotar as primeiras medidas preventivas. As autoridades sanitárias de Ontário acabam de proibir a realização de qualquer evento (shows, feiras, exposições, exibições esportivas e/ou educacionais) onde possa ocorrer a mistura de aves de diferentes espécies ou provenientes de diferentes partes do país. O objetivo é reduzir as probabilidades de transmissão da doença a partir das aves domésticas.
Desta vez, porém, a questão parece ser mais grave que anteriormente. A ponto de entidades do setor e órgãos de defesa sanitária animal reviverem documento elaborado pela FAO em março deste ano com alerta de risco de introdução e disseminação da Influenza Aviária nos países das Américas e do Caribe.
Embora não seja novo (faz referência, sobretudo, a eventos ocorridos em 2021), o documento traz toda uma série de recomendações que agora, mais do que nunca, merecem ser atendidas – para que o país permaneça livre da doença. Clique aqui para acessar o alerta da FAO.